Maioria, porém, tem dificuldades de adotar práticas sustentáveis
Sondagem do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, entre fevereiro e março deste ano, revelou que 64,5% das 200 empresas avaliadas foram impactadas de alguma forma pelas mudanças climáticas em 2024. As chuvas excessivas fizeram com que estabelecimentos interrompessem operações; já o calor intenso afetou cadeias de fornecimento inteiras, por exemplo.
Os indicadores nortearam a elaboração da Agenda Verde, que elenca um conjunto de objetivos ambientais. O lançamento ocorreu no dia 10 de março, na sede da FecomercioSP, que reuniu o setor privado, a sociedade civil organizada e o Poder Público.
Dentre as prioridades, entendidas pela Entidade, que o Brasil deve assumir até 2030, destacam-se o aceleramento de políticas para transição energética, ajustes na recém-aprovada regulação do mercado de carbono e o desenvolvimento de uma economia mais circular até zerar o desmatamento ilegal, que já faz parte do escopo das metas do governo federal.
O Conselho de Sustentabilidade da Federação avalia que o Brasil vive um momento de transição em direção a uma economia de baixo carbono, ainda que marcado por contradições. Embora as mudanças climáticas sejam reconhecidas como reais e com impactos para os negócios, há alguns obstáculos, como altos custos operacionais e legislações pouco eficazes que dificultam ações mais concretas.
Para avançar, serão necessárias políticas públicas integradas, mais financiamento verde, investimentos em capacitação técnica e, sobretudo, maior conscientização dos consumidores, que têm papel essencial nessa transformação ambiental.
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