Segundo pesquisa da FecomercioSP, crescimento foi de 47,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, o segundo melhor desempenho do Estado entre as regiões analisadas
O faturamento real (já descontada a inflação) do comércio eletrônico na região de Campinas atingiu R$ 372,3 milhões no terceiro trimestre de 2017, representando alta de 47,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, o segundo melhor desempenho entre as 16 regiões analisadas. Esse faturamento é o maior registrado na região para o trimestre, desde o início da série histórica em 2013. No acumulado de 12 meses, as vendas do setor na região cresceram 8%.
É o que aponta pesquisa da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) em parceria com a Ebit. A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit traz dados sobre faturamento real, número de pedidos, tíquete médio e permite mensurar a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo (eletrônico e físico) no Estado de São Paulo, segmentado em 16 regiões.
O número de pedidos no terceiro trimestre de 2017 alcançou 878 mil, ante os 646 mil do mesmo período de 2016, um aumento de 35,8%, o maior volume registrado para o trimestre na série histórica. O tíquete médio (faturamento por pedido) cresceu 8,5% ao passar de R$ 390,82, no terceiro trimestre de 2016, para R$ 424,09, no mesmo período de 2017. A participação do e-commerce no faturamento do varejo geral teve alta de 0,8 ponto porcentual (p.p.), passando de 2% para 2,8%.
Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 143 sindicatos patronais – entre eles o Sincomercio (Sindicato dos Lojistas e do Comércio Varejista de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste) – e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro -, gerando em torno de 10 milhões de empregos.