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Selic cai mais uma vez e chega a 4,25% ao ano

Com decisão, taxa básica de juros atinge nova mínima histórica

Pela quinta vez consecutiva, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (5/2), reduzir a taxa básica de juros, que passou de 4,5% para 4,25% ao ano.

Com a decisão, a taxa Selic atinge uma nova mínima histórica. É o menor patamar desde 1999, quando o Brasil adotou o regime de metas para a inflação. O atual ciclo de queda da Selic se iniciou em julho do ano passado.

A medida já era esperada pelo mercado financeiro. Analistas estimam que a taxa Selic seja mantida assim ao longo do ano. A expectativa é que ela só volte a subir em 2021.

Selic e inflação

O Copom se reúne a cada 45 dias para definir a Selic, buscando o cumprimento da meta de inflação. A meta é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Quando a inflação está alta ou indica que ficará acima da meta, o Copom eleva a Selic. Dessa forma, os juros cobrados pelos bancos tendem a subir, encarecendo o crédito e freando o consumo, assim, reduzindo o dinheiro em circulação na economia. Com isso, a inflação tende a cair.

Se as estimativas para a inflação estiverem em linha com a meta, como ocorre no cenário atual, é possível reduzir os juros. Isso estimula a produção e o consumo.

A meta central de inflação para 2020 é de 4%. Como o sistema prevê margem de tolerância, a meta será considerada formalmente cumprida se ficar entre 2,5% e 5,5%. Para 2021, o objetivo central de inflação é de 3,75% (tolerância entre 2,25% e 5,25%).