Tema principal do encontro foi a possível alteração no trânsito da Avenida Campos Salles
O prefeito de Americana, Omar Najar (PMDB), recebeu, na última quinta-feira (13/7), em seu gabinete, grupo de comerciantes que possui estabelecimentos na Avenida Campos Salles, que reivindica a não alteração do trânsito local. A Unidade de Transportes e Sistema Viário estuda mudança de mão de direção na avenida, pretendendo tornar via dupla o trecho entre as ruas José de Alencar e Florindo Cibin.
Os comerciantes estiveram acompanhados pelo presidente do Sincomercio (Sindicato dos Lojistas e do Comércio Varejista de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste), Vitor Fernandes, que também possui estabelecimento na via, e do assessor jurídico da entidade, Darcio José Novo. Participou também do encontro o secretário adjunto de Obras e Serviços Urbanos e autoridade municipal de trânsito, Eraldo Camargo.
Campos Salles
A justificativa da autoridade municipal é que as mudanças visam melhorar o tráfego de veículos no local. Os comerciantes, no entanto, alegam que se alterações ocorrerem, poderão provocar congestionamentos e ainda diminuir o número de vagas de estacionamento. “O tráfego é intenso neste trecho da Avenida, que além disso é estreita em boa parte da área compreendida. A alteração dificultaria até mesmo serviços de carga-e-descarga de mercadorias”, explicou Fernandes.
“Os motoristas que vêm da Rua José de Alencar e precisam se dirigir a zona oeste da cidade já fazem isso utilizando as ruas paralelas à Campos Salles – Washington Luiz (uma antes) e Vital Brasil (uma depois). Não vemos necessidade dessa mudança”, esclareceu o presidente do Sincomercio. Além de solicitar que a Prefeitura não siga adiante na proposta de alteração nas mãos de direção da via, os comerciantes pedem à autoridade de trânsito que instale mais pontos de “vaga rápida” na Avenida.
‘Feira do Brás’
Os comerciantes aproveitaram o encontro para solicitar que a Prefeitura tome providências quanto às feiras itinerantes que vêm se instalando no município. Conhecidas como “Feira do Brás” ou “Feirinha da Madrugada”, esses estabelecimentos se instalam, geralmente, sem a devida autorização, além de comercializar produtos sem nota fiscal e de procedência duvidosa. “Essas feiras, além de prejudicarem o próprio consumidor com produtos de má qualidade, deixam de arrecadar tributos para o município, agravando ainda mais a situação financeira da Prefeitura, e diminuindo o valor que poderia ser revertido pela cidade”, conclui Fernandes.
