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Índice de confiança dos comerciantes cresce e se aproxima da faixa de otimismo

Segundo a FecomercioSP, a avaliação dos empresários sobre a situação atual foi o que mais influenciou no resultado do indicador

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Pelo sexto mês consecutivo, os empresários do comércio paulistano estão mais confiantes. Em outubro, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou alta de 3,7% ao passar de 89,3 pontos em setembro para 92,6 pontos no mês. Em comparação com outubro do ano passado o índice apontou alta de 27,3% quando o ICEC registrava 72,8 pontos.

Com isso, o indicador já acumula quatro altas interanuais consecutivas, mas continua abaixo dos 100 pontos, o que denota o pessimismo dos empresários com relação ao nível de atividade em geral da economia. Apurado mensalmente pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Segundo a Entidade, o pessimismo dos empresários reflete principalmente a queda das vendas do varejo. Entretanto, assim como já vinha sendo observado entre os consumidores, houve uma melhora das expectativas decorrente da formação de uma nova equipe econômica e do anúncio de medidas para enfrentar a crise.

A pesquisa mostra que, tanto as grandes quanto as pequenas empresas registraram aumento da confiança em outubro. Enquanto nas companhias com menos de 50 funcionários o ICEC cresceu 3,7% atingindo os 92,5 pontos, nas grandes empresas, que empregam mais de 50 pessoas, o índice teve alta de 4,7% na comparação com setembro, alcançando os 100 pontos, o que não acontecia desde fevereiro de 2015. Já em relação a outubro de 2015, a alta foi de 27,2% e 31%, respectivamente.

Para a FecomercioSP, as grandes empresas mostram uma recuperação maior na margem neste mês e voltam a ser mais confiantes do que as pequenas, como era observado ao longo da série histórica, ao contrário do que se viu recentemente. Esse princípio de retomada da liderança da confiança pelas grandes empresas também é um indício de volta à normalidade considerando o comportamento histórico do índice.